Libido
Libido, em latim significa anseio ou desejo, é caracterizado como a energia aproveitável para os instintos de vida. De acordo com Freud, o ser humano apresenta uma fonte de energia separada para cada um dos instintos gerais.
A testosterona é uma das principais hormonas sexuais envolvidas na regulação do desejo sexual. Isto quer dizer que o libido e a hormona testosterona estão diretamente correlacionadas. Adicionalmente, a oxitocina denominada como a hormona do amor e da felicidade desempenha igualmente um papel significativo nos impulsos sexuais e no ato íntimo, por exemplo nos homens contribui para controlar a ereção. Por fim, a dopamina, que é libertada durante a resposta sexual também alterando a libido.
Ao longo da vida de um indivíduo é normal e natural ocorrerem períodos caracterizados por um aumento da libido, tanto como por uma diminuição do desejo. A incidência de algumas doenças, muito atuais, são um fator a considerar. Patologias do foro mental, como depressão, bipolaridade e distúrbios alimentares, ou doenças como cirrose, hipotiroidismo e hipogonadismo e a toma de medicação podem afetar o desejo sexual.
A disfunção sexual feminina é um problema comum, apesar de bastante tabu, que pode ter impacto na saúde e qualidade de vida da mulher. No caso das mulheres a libido é bastante influenciada pelo ciclo menstrual e pode variar de acordo com a produção de testosterona, a já mencionada hormona masculina. Os cientistas creem ainda que no período fértil a mulher tem um aumento de libido, por questões evolutivas, de modo a estimular a procriação.
Os alimentos afrodisíacos melhoram a performance sexual e aumentam o desejo em homens e mulheres. Podem contribuir bastante para promover o apetite sexual, por isso é importante manter uma alimentação saudável e equilibrada. Mas existem alimentos que estimulam em particular a libido.
Entre os mais conhecidos, pelo seu poder afrodisíaco, estão a pimenta o chocolate e a canela. São alimentos que estimulam a circulação sanguínea em geral, mas tem uma ação também sobre o apetite sexual. Particularmente, a pimenta e canela que tem um efeito termogénico.
Mas existem outras substâncias mais eficazes e pouco conhecidas, é o caso da damiana, uma planta muito usada a nível terapêutico para alterações no aparelho respiratório e intestinal, mas que tem bastantes benefícios como estimulante sexual. A planta atua no sistema nervoso, desta forma, os nervos enviam impulsos que chegam até os órgãos genitais de uma forma rápida e eficaz.
A arginina é também um exemplo, é um aminoácido presente no nosso organismo, que está relacionado com a vascularização, colaborando para o aumento do fluxo sanguíneo. Desta maneira, acaba por estimular músculos, terminações e outras estruturas que estão relacionadas com o apetite sexual.
A tribulus é outra opção, é uma planta que cresce em climas tropicais, é usada há centenas de anos em variadas terapêuticas. Contém saponinas, que são compostos responsáveis pelas suas propriedades afrodisíacas. É ainda rica em cálcio, fosforo, ferro e proteína o que confere à planta um efeito estimulante sobre o sistema imunitário, sexual e reprodutor. Têm a capacidade de aumentar a produção de espermatozoides, bem como a sua motilidade, podendo, por isso, ser um excelente auxiliar no tratamento de infertilidade.
Quando inseridos na alimentação, alguns alimentos têm o poder de dar um tempero especial e tornar cada momento único.
A alimentação é uma componente importante para todos os pilares da nossa vida, incluindo a vida sexual.